quinta-feira, 22 de abril de 2010

Sociedade


Ah! Como odeio!
Odeio ter de viver com estes errantes!
Sim! Sim, odeio!
Odeio ter de assistir a sociedade predominante!

Ah! Quem dera tivesse eu a sorte,
De nascer cem anos antes;
Quando as pessoas se valorizavam,
E de todos não eram amantes.

Desprezo a sociedade de agora,
Tão ridícula! Tão alienada!
Vivem o que a mídia fala,
Deixam suas vidas serem controladas!

Ideias como roubo e adultério são incentivadas,
Fazem apologia a cada asco!
Festas como o Carnaval são tidas como cultura,
Um evento tão medíocre quanto escasso!

A música é uma grande influência,
Na mente desta sociedade fraca;
Letras que fazem de um ladrão um herói,
De fato, uma verdadeira caca.

Invejo aqueles que já se foram,
Que a morte lhes poupou isto;
Poupou-lhes da desgraça que assola o mundo,
Coisa que nunca se foi visto.

Estudiosos, hoje, são raros,
E quem é intelectual até é caçoado;
Sentimentos, hoje, não são mais verdadeiros,
Até o amor já é banalizado.

Prezo por aqueles que, como eu,
Não são manipulados;
Mas que vivam suas vidas com intensidade,
E que, da sociedade repudiante, não são aliados.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Meu Nome É...


Olá, você não me conhece,
Porém eu te conheço;
Deve estar se perguntando o que aqui acontece,
Pois lhe digo: para tudo há seu preço.

Acompanhei toda sua vida,
Desde seu nascimento;
Esqueça, agora não há saída,
Logo começará teu sofrimento.

Tu viveste tua vida errada,
Porém o tempo não pode voltar;
Tua história já foste narrada,
E de teu destino não poderá se livrar.

Desde pequeno traçou seu próprio caminho,
E assim se tem feito, até agora;
Agora estás totalmente sozinho,
Pronto para ir embora.

O que era para ser feito, foi feito,
Dando liberdade para eu agir;
De sua alma perdeste o direito,
Agora é hora de se despedir.

Pecador, agora é hora de embarcar,
Para o Inferno compraste teu passaporte;
Ah! Antes que me esqueça, irei me apresentar,
Prazer, meu nome é Morte.