segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Consciência


Ah! Como minha cabeça arde!
Em minha mente queima o fogo do Inferno,
Oh! Como as chamas que outrora tornaram matéria impura em pó!
Chamas destrutivas que incendeiam tudo aquilo que é belo e eterno.

Minha sanidade fora corrompida,
Meus olhos não são mais lúcidos;
Sou encurralado por trevas e tortura,
Monstros criados através de sonhos imundos.

Ao meu redor, terror,
O criador com medo de suas próprias criaturas;
Imagens estas que me assombram ao selar dos olhos,
Deixo que o pesadelo se torne realidade pura.

Oh! Meu Senhor,
O que fiz para merecer
O fardo de minha consciência
A profanar contra meu ser?

Pois lhe prometo!
Que se meus pesadelos vivem ao meu redor,
Prometo jogar-me ao Inferno,
E entre as chamas tornar-me-ei pó!

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