terça-feira, 20 de setembro de 2011

Amaranto

Calor veemente penetra meu âmago,
Lume impetuoso, nem águas extinguem;
Reluz como o relâmpago,
Em meu coração as trevas diminuem.

Mulher que me domastes,
Como Van Gogh és insana,
Não percebes a ameaça que auferistes?
És brava – ou estúpida – como romana.

Bela, lúcida e amável,
Em ti não vejo sequer um defeito;
Imortalizada e intocável,
O amaranto de meu peito.

Minha verdade sobre ti derramo,
Escondei minhas vergonhas em teu seio;
Te odeio porque te amo,
E te amo porque te odeio.

Um comentário:

  1. Pelo amor de Deus, volte a postar suas poesias. Não aguento mais ficar sem ler alguma atualização daqui.

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